Alfama

Alfama

Primeiro Sinal e Regra de Transito



A placa pode ver-se na parede do prédio na Rua do Salvador.
Diz o seguinte:“ANO DE 1686. SUA MAJESTADA ORDENA QUE OS COCHES, SEGES E LITEIRAS, QUE VIEREM DA PORTARIA DE SÃO SALVADOR, RECUEM PARA A MESMA PARTE”.
Quem reinava era D.Pedro II que ordenou que os juízes prendessem todos quantos “disputassem sobre avanço ou recuo de carruagens”. Até essa altura, e sempre que era reclamado o direito de passagem em zonas estreitas, com os coches e liteiras frente a frente, eram frequentes as richas e cenas de pancadaria entre lacaios, nas quais intervinham também os amos. Não raras vezes o conflito alastrava a todo o bairro. Por tudo isto, D.Pedro II fixou as regras para o primeiro “Código de Estrada” da época. A placa em questão representa, assim, a primeira sinalização do trânsito em Lisboa. Em ladeiras recuava quem subia. É exemplar único. Outras houve, similares, na Calçada de S.Vicente, S.Tomé, Largo de Sta Luzia, etc.
PARA FAZER CUMPRIR ESTA LEI, O REI PROIBIU AOS COCHEIROS, LACAIOS E LITEIREIROS O USO DE ADAGAS, BORDÕES OU QUAISQUER OUTRAS ARMAS. ALÉM DISSO, OS PREVARICADORES ERAM CASTIGADOS COM CINCO ANOS DE DEGREDO NA BAÍA, PERNAMBUCO OU RIO DE JANEIRO E DOIS MIL CRUZADOS DE MULTA!!!
Nem assim a situação melhorou!!! Havia que alargar as ruas, mas para isso não havia dinheiro. O terramoto (chamaram-lhe o “civilizador à bruta”) estava aí a chegar…

Marcha de Alfama


Podemos ver aqui a marcha de Alfama na véspera de Santo António, na Avenida da Liberdade.

Mesmo não sendo bairrista e não gostando muito de marchas a nossa musica fica no ouvido.

Foi um segundo lugar, mas soube a primeiro.

A Marcha de Alfama - Trajes de 2008

Fado Falado por João Vilarett

Um fado que descreve Alfama como nunca ouvi ou ouvirei. Descreve o bairro e as pessoas do Bairro. O marinheiro Gingão e a Emilia Cigarreira são uma imagem das pessoas de Alfama. Sinceras, apaixonadas, exaltadas, carinhosas, lutando por tudo aquilo em que acreditam.

Marchas de 2008 - Resultados


Não vencemos as marchas de 2008. também não pode ser sempre. Se fosse assim, mais ninguem concorria. Parabéns Marvila por esta vitória e pelo desfile na avenida. Para o ano estermos melhores e mais fortes. Foi uma boa forma de provar que nõ são os eternos segundos.

Fonte da autarquia adiantou ainda que Marvila venceu também o prémio de Melhor desfile na Avenida, partilhando ainda o primeiro lugar com Alfama na melhor coreografia. Alfama venceu a melhor Musicalidade e Melhor composição original com a música "Lá vai ela".

Castelo ganhou o Melhor Figurino, Bica a Melhor Letra e Beato a Melhor Cenografia.

Primeiros cinco classificados foram:

1º Marvila

2º Alfama

3º Madragoa

4º Beato

5º Castelo

Ensaio da Marcha de Alfama




O ensaio da marcha de alfama pode ser visto aqui.


Podemos ver o Carlos Mendonça, que afirma que "são muitos anos a rasgar pano."


A brincar a brincar, é desta forma que o coreógrafo Carlos Mendonça justifica as sucessivas vitórias da marcha de Alfama (11 primeiros lugares desde 1990), com a qual já trabalha há 19 anos. Já mais a sério, no intervalo do ensaio, Carlos Mendonça confessa que tem "uma disciplina de ferro, quase militar" porque está convencido que "sem trabalho não se consegue nada". Por isso, é extremamente exigente com os seus marchantes que, regra geral, cumprem o que lhes é pedido. "Eu coloco a fasquia cada vez mais alto. E, com algumas concessões da minha parte, eles conseguem cumprir os objectivos. A prová-lo estão as vitórias que temos alcançado", conta ao DN o coreógrafo, para quem o facto da equipa não estar sempre em mudanças é fundamental. "90% destes marchantes já trabalham comigo há anos", diz Carlos Mendonça, algo inibido ao confirmar que é o coreógrafo mais premiado das Marchas.

População de Alfama cultiva bairrismo e acarinha a sua marcha


Desfiles sempre causaram emoções. O bairro é o consagrado campeão e os habitantes vibram Alfama vive as Marchas de Lisboa e os Santos Populares com intensidade genuína. Não é caso para menos. Desde 1990 até 2007, o bairro sagrou-se campeão do concurso alfacinha por 11 vezes. "Alfama é como o Futebol Clube do Porto. Nós ganhamos. O que é que se há-de fazer?", pergunta com um sorriso trocista Maria Emília, 62 anos, "a varina de Alfama", como gosta de se apresentar a dona da peixaria "com o peixe mais fresquinho do bairro". Também ela marchante durante três anos.A poucos dias do Santo António, o bairro fervilha em função do grande acontecimento. "As manhãs são sempre assim. Aqui na Rua da Regueira é um vaivém permanente. Gente que vive aqui no bairro e que anda na suas lides e turistas que chegam aos magotes para ver as vielas e ouvir cantar o fado."

No restaurante do largo anunciam-se como prato do dia.D. Regina já perdeu a conta das vezes que foi fotografada à porta da sua casa. "Adoro viver aqui em Alfama e não trocava a minha casa por nada. Isto é como se fosse uma aldeia", conta esta moradora. Há 42 anos que o bairro é o seu mundo, depois de ter deixado a Beira Baixa para trás. "O meu marido também entrou nas marchas. A última vez foi em 1966. Nesse tempo ainda era a Sociedade Boa União que as organizava. Eu cá nunca marchei. Mas as minhas filhas já e ainda gostam muito de ir ver a marcha ao pavilhão e à avenida", esclarece D. Regina.

Sentadas à soleira da porta, as suas vizinhas dão um dedo de conversa. O tema é obrigatoriamente a marcha. "Este ano a marcha é mesmo linda. E os fatos? Nem se fala." D. Dália confirma. Nascida e criada na Rua da Regueira, há 68 anos, sublinha: "Gosto tanto do bairro como das marchas." Apesar da "malta nova" que vai aparecendo (estrangeiros que escolhem o bairro para morar), das obras de reabilitação que deixam as casas mais pequenas e caras, e do trânsito condicionado que "nos faz a cabeça em água", Alfama tem uma mística." E ainda temos muito bairrismo!" Quando toca a puxar pelo bairro, vai toda a gente. "Alfama é que é! E este ano vamos ganhar outra vez", grita outra vizinha do fundo da rua. "Alfama é linda e a marcha também, apesar de ser ensaiada por um homem do Alto do Pina..."


in DN online

Recortes de Lisboa



"Alfama é o primeiro bairro lisboeta a ser visitado na nova série do canal.


O Canal de História produziu a série Recortes de Lisboa, com estreia marcada para dia 13, às 19.00, cujo o objectivo é "dar a conhecer a história, segredos e todas as curiosidades dos 12 locais mais emblemáticos da cidade", anunciou, ontem, o canal em comunicado.


Alfama foi o bairro escolhido para assinalar a estreia desta produção nacional, coincidindo com o dia de Santo António (padroeiro de Lisboa). Neste episódio, o Canal de História vai percorrer as ruas estreitas e sinuosas daquele bairro típico e revelar todas as curiosidades históricas do local, origens, segredos e os aspectos mais importantes, onde não podem faltar as marchas populares. Castelo, Avenida da Liberdade, Campo Santana, Avenidas Novas, Graça, Parque das Nações, Baixa Pombalina, Bairro Alto, Cais do Sodré e Chiado são os restantes 11 locais que compõem a série, que tem exibição marcada à sexta-feira, até 29 de Agosto, pelas 19.00.


Para comemorar esta estreia, o "canal vai estar presente nas ruas do bairro de Alfama, na noite de Santo António, através de uma acção de street marketing (marketing de rua), que promete surpreender a população", anuncia o canal de cabo. Nesta associação às festividades da cidade, o Canal de História colocará bancadas e decoração alusiva às comemorações, onde serão oferecidos centenas de manjericos com poemas dedicados ao bairro de Alfama e à série Recortes de Lisboa."

In DN on-line

Lisboa Sensorial


"Imagine o que é redescobrir o bairro de Alfama de olhos vendados: são as ruas apertadas, o cheiro das sardinhas a assar, o som de um fado que se ouve ao longe e tantas outras aventuras sensoriais…
São passeios a pé, no bairro de Alfama, em que os participantes têm os olhos vendados e são conduzidos por um guia invisual da ACAPO que partilha as suas referências sensoriais. Estão também presentes um guia Lisbon Walker, que faz a contextualização histórica do percurso, e 4 elementos da Associação do Património e da População de Alfama (APPA), que ajudam os participantes a percorrer o espaço.
O projecto tem dois grandes objectivos:
- proporcionar uma experiência sensorial, que visa a construção de um novo conhecimento do espaço através do estímulo dos sentidos do cheiro, tacto, gosto e audição pela ausência da visão.
- sensibilizar para o universo invisual, não num sentido incapacitante, mas num sentido positivo e estimulante, em que o próprio invisual nos convida a entrar no seu mundo de códigos e referências.

Informações úteis:Datas: dias 12, 19 e 26 de Julho, às 11h
Marcação prévia
Duração do passeio: 1 hora
Número máximo de participantes por passeio: 8Preço por pessoa: 20 Euros (valor a reverter integralmente para a ACAPO)
TM: 913 806 479 / info@cabracega.org
Um projecto Cabracega com a colaboração de: "

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