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Fado Patrimonio Imaterial da Humanidade

O fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão hoje tomada durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

O Presidente da República já se congratulou com esta notícia, considerando-a «motivo de orgulho para todos os portugueses».

«A partir deste momento, o fado é reconhecido como um Património de toda a Humanidade, um valor inestimável no presente e uma herança cultural importante para as gerações futuras», lê-se numa mensagem do chefe de Estado divulgada no «site» da Presidência da República.

Também o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, afirmou em comunicado que a distinção da UNESCO ao Fado dá aos portugueses «alegria [...] numa altura em que Portugal necessita como nunca de notícias positivas».

Num comunicado enviado à Lusa, Francisco José Viegas diz que esta decisão irá «contribuir para que as atenções do mundo se voltem para um dos emblemas da nossa cultura e do nosso talento».

O antigo presidente da Câmara de Lisboa Pedro Santana Lopes lançou a ideia de candidatar o fado a Património Imaterial da Humanidade e escolheu os fadistas Mariza e Carlos do Carmo para embaixadores da candidatura.

A candidatura foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Municipal de Lisboa no dia 12 de maio de 2010 e apresentada publicamente na Assembleia Municipal, no dia 01 de junho, tendo sido aclamada por todas as bancadas partidárias.

No dia 28 de junho de 2010, foi apresentada ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e formalizada junto da Comissão Nacional da UNESCO. Em Agosto desse ano, deu entrada na sede da organização, em Paris.

A candidatura portuguesa foi considerada como exemplar pelos peritos da UNESCO, tal como o Paraguai e Espanha.

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