
Alfama

2ª Maratona de Fotografia Digital de Alfama

ALFAMA PONTO DE ENCONTRO12 HORAS 12 ENCONTROS 12 FOTOGRAFIAS
A Maratona de Fotografia Digital de Alfama é organizada pela Associação do Património e da População de Alfama e a edição deste ano – dedicada ao tema ALFAMA PONTO DE ENCONTRO - acontecerá no dia 28 de Junho em vários locais deste bairro de Lisboa. É um evento que pretende levar os amantes da fotografia digital a observar e sentir o bairro de Alfama e a reflectir sobre as suas particularidades. Durante 12 horas, em colaboração com a população e entidades de Alfama, a Maratona irá animar as ruas deste bairro alfacinha, ampliando as actividades que já decorrem por ocasião das Festas de Lisboa.
No contexto do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, a segunda edição da Maratona centra a sua atenção na transformação social e cultural que Alfama tem vivido. Actualmente convergem diversas realidades, que aparentemente se sobrepõem e se conflituam. Lado a lado com as mais antigas tradições lisboetas, crescem diferentes e ambiciosos projectos, que fazem de Alfama um ponto de encontro entre o antigo e o moderno. Novos modos de vida interagem com costumes enraizados, contribuindo para a riqueza e a diversidade cultural que caracterizam Alfama.
O desafio do mundo globalizado de hoje é reconhecer esta diversidade e assumi-la como um factor de desenvolvimento das sociedades. Neste campo, o diálogo intercultural desempenha um papel cada vez mais relevante na prevenção e solução de conflitos. Reconhecer o direito a uma identidade cultural própria é tão premente como defender o contacto e a interacção entre diferentes culturas.
A União Europeia definiu o ano de 2008 como o Ano Europeu do Diálogo Intercultural. Reconhecendo a importância desta discussão e observando a transformação que o bairro de Alfama tem vivido, a APPA lança o desafio a todos os participantes da Maratona: como poderá a diversidade cultural contribuir para uma Alfama melhor?
Veja o regulamento aqui.
Inscrições :
Período de 2 a 27 de Junho de 2008.
Preço - 10€ (02 – 20 Junho)
- 15€ (21 - 27 Junho)
Inscrição presencial
Museu do Fado - Largo do Chafariz de Dentro 1 de segunda a sexta, das 10h00 às 17h30
T. 218 823 470
Inscrição on line:
Preenchimento de formulário a partir de 2 de Junho no site http://www.app-alfama.org/
, através do formulário on-line e transferência bancária para a seguinte conta:
Titular - Associação do Património e da População de Alfama
Banco - Caixa Geral de Depósitos
NIB - 0035 0041 00001811030 70
O comprovativo da transferência deverá ser enviado de seguida para mail@app-alfama.org, acompanhado obrigatoriamente do nome do participante.
Não serve de comprovativo o envio apenas do número da transferência.
13ª Edição da Feira da Ladra Alternativa

Fica no Centro Cultural Doutor Magalhães Lima na Igreja do Convento do Salvador.

G u u s S l a u e r h o f f - Facetas de Vida - A l f a m a a c o r e s
"Já começaram a ser colocadas nas ruas do bairro as 85 telas do pintor Guus Saluerhoff, que constituem a instalação "Facetas da Vida - Alfama a Cores", que estará exposta de 1 de Junho a 31 de Outubro de 2008.
Pretende-se estabelecer contactos entre a psique e os ecos do passado do Fado em Alfama e a vida contemporâneano bairro, devolvendo ao Fado uma presença na vida quotidiana. A instalação, integrada na atmosfera da vida pública diária, mostra aspectos do passado, presente e futuro, e espera contribuir para uma reflexão sobre a existência humana. As telas coloridas foram inspiradas na roupa a secar que flutua ao vento nas varandas de Alfama.
A Associação do Património e População de Alfama associa-se a esta iniciativa que traz um olhar e uma presença diferente ao nosso bairro!
Participe na sessão de abertura, no dia 6 de Junho, às 18 horas, no Largo do Chafariz de Dentro."
"A obra do artista plástico holandês Guus Slauerhoff (Sneek, 1945) é dedicada à existência humana e, mais especificamente, ao lado emocional das múltiplas facetas da vida humana. O artista tenta criar um encontro entre a arte e a vida quotidiana. A instalação Facetas de Vida é uma homenagem ao Fado e faz parte de um projecto mais amplo intitulado "A Alma do Fado" onde o artista procura tactear e explorar o audível, tornando-o palpável e visível.
"Facetas de Vida
A instalação Facetas de Vida pretende estabelecer contactos entre a psique e os ecos do passado do Fado em Alfama e a vida contemporânea no bairro, devolvendo ao Fado uma presença na vida quotidiana. A instalação, integrada na atmosfera da vida pública diária, mostra aspectos do passado, presente e futuro, e espera contribuir para uma reflexão sobre a existência humana. As telas coloridas foram inspiradas na roupa a secar que flutua ao vento nas varandas de Alfama.
Espaços Vazios
As 85 telas em exposição (originalmente pinturas e desenhos) decoram as fachadas de casas abandonadas. Os espaços vazios intrigam o artista. "Tenho uma sensação de melancolia e nostalgia quando paro para observar as casas. Imagino-me a entrar nelas e a encontrar as pessoas que aí viveram. Vejo o sofrimento e as alegrias das suas vidas – tal como nas nossas. Os prazeres da vida, onde a música teve o seu papel, os desejos e as paixões, nascimentos, doença, miséria e necessidade, sofrimento e morte. Pessoas dançaram aí, e esperaram, conversaram e talvez choraram de luto ou de solidão. Esse espírito do passado está presente na nossa vida de hoje que anseia por amanhã. As casas são mudas, mas quero dar-lhes uma voz, fazê-las dizer coisas. Expressam os seus sentimentos de saudade e tristeza, aguardando novos habitantes. O vazio, os vidros quebrados, as entradas fechadas com pregos ou tijolos escondem a sua melancolia. Ao sol forte de Lisboa, as casas deitam as suas sombras sobre as ruas e as sombras parecem mais escuras que as das casas habitadas." Essencial para o artista é que a sua arte seja exposta no local onde ela se inspirou, nasceu e foi elaborada. Por essa razão, as telas estão mesmo em casa nas ruas de Alfama.
Fado
Guus Slauerhoff foi conquistado pelo Fado quando, em 2003, descobriu a fadista Cristina Branco que, no seu CD Cristina Branco canta Slauerhoff, cantou adaptações de poemas de um seu primo, o conhecido poeta neerlandês Jan Jacob Slauerhoff (1898-1936). Entre Novembro de 2003 e Março de 2004, o artista acompanhou a cantora numa digressão por teatros nos Países Baixos com a exposição ‘A Emoção do Fado capturada em Imagens’ e desenhou ao vivo durante os concertos.
Alfama
O fascínio pelo Fado levou-o a Lisboa onde, desde 2004, trabalhou durante várias temporadas num projecto, intitulado ‘A Alma do Fado’. Disto resultou, entre outras coisas, a exposição ‘The Soul of Fado’ no Museu do Fado (Novembro 2006-Março 2007)."
Mais pormenores veja aqui
Alfama critica corte nos apoios da Câmara para arraiais populares

Os moradores de Alfama dizem que a zona "está a morrer", a propósito de as colectividades virem a receber este ano da Câmara menos de 75 por cento do dinheiro do ano passado para financiar os arraiais dos santos populares, proposta aprovada em reunião de executivo.
"Estou contra o facto de a Câmara fazer coisas destas", afirma presidente da junta, Lurdes Pinheiro, justificando: "As colectividades é que dinamizam os santos populares e estão a tirar-lhes os meios para isso."
"As colectividades vão ter muitos problemas em cumprir o regulamento que a própria câmara estipulou para os arraiais, como por exemplo a regra que exige música ao vivo. O dinheiro que vão dar agora não chega para pagar nem uma noite de música", observa a presidente da junta.
Os arraiais são organizados por voluntários, "mas não é o pobre que vai pagar as bandas que actuam", reitera Mário Rocha, presidente do Centro Cultural Magalhães Lima, uma das colectividades que costuma receber o apoio da Câmara, e que vê em risco, este ano, a organização dos seus arraiais.
A presidente da junta acredita que a medida adoptada pela câmara "é apenas uma desculpa", pois "entretanto [a câmara] vai apoiando eventos privados como o Rock in Rio".
"A tradição deixa de ser tradição", acrescenta.
Alguns comerciantes como o casal Marques, que gere o restaurante Tolam, criticam as licenças que têm de pagar à Câmara para, por exemplo, porem o "fogareiro na rua".
"Acho mal as colectividades terem apoio e nós não", pois, acredita Fernando Marques, "os comerciantes também fazem a festa" e apresentam condições de que esta necessita, "como as casas de banho que todos usam".
"Pelo menos devíamos estar isentos de pagar a licença", contesta o dono do restaurante, afirmando que assim "a gente acaba por desistir de participar nos arraiais."
"Qualquer dia isto morre. Apenas o amor de algumas pessoas que fazem um grande esforço mantém o Santo António", observa Hermínio Álvaro, morador da freguesia de Santo Estevão.
Artur Pereira, de 63 anos, acrescenta que "antigamente" a festa decorria durante "o mês todo", recordando a existência de "um coreto com um conjunto a tocar": "convivia-se... E agora não permitem isso".
AZR
Lusa/fim
Madrugada de Alfama de Amália Rodrigues - (1961)
Mora num beco de Alfama
e chamam-lhe a madrugada,
mas ela, de tão estouvada
nem sabe como se chama.
Mora numa água-furtada
que é a mais alta de Alfama
e que o sol primeiro inflama
quando acorda à madrugada.
Mora numa água-furtada
que é a mais alta de Alfama.
Nem mesmo na Madragoa
ninguém compete com ela,
que do alto da janela
tão cedo beija Lisboa.
E a sua colcha amarela
faz inveja à Madragoa:
Madragoa não perdoa
que madruguem mais do que ela.
E a sua colcha amarela
faz inveja à Madragoa.
Mora num beco de Alfama
e chamam-lhe a madrugada;
são mastros de luz doirada
os ferros da sua cama.
E a sua colcha amarela
a brilhar sobre Lisboa,
é como a estatua de proa
que anuncia a caravela,
a sua colcha amarela
a brilhar sobre Lisboa.
David Mourão-Ferreira
Mundo Mix e Ass. Património e População de Alfama
Recuperação do Palácio de Coculim

Riquezas descobertas no Largo Chafariz de Dentro
Dou as boas-vindas a este novo habitante do nosso bairro.
União Soviética das almas na Páscoa Ortodoxa

Em Alfama, na igreja russa mais ocidental da Euroásia, a celebração da Páscoa ortodoxa recriou, na noite de sábado para domingo, uma espécie de união soviética das almas.
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