Alfama

Alfama

III MARATONA DE FOTOGRAFIA DIGITAL




OS SENTIDOS DE ALFAMA
SÁB 4 JULHO 09 10h00 – 22h00
Passear em Alfama, percorrer as suas ruelas e becos, prende o nosso olhar fascinado pelo desequilíbrio dos edifícios, pela diversidade de estilos arquitectónicos, pela riqueza patrimonial. Mas também o nosso ouvido é invadido pelos sons do bairro, seja a música que sai de uma janela ou uma conversa animada entre vizinhos. O cheiro do peixe grelhado à porta de casa, o balde de água suja despejado na rua, as flores plantadas em vasos ou nos quintais improvisados, despertam-nos sensações agradáveis ou repulsivas. Por vezes o cheiro incentiva a experiência do gosto e as sardinhas assadas tornam-se irresistíveis… O passeio continua, enquanto sentimos o contraste da rugosidade das paredes em ruínas com a suavidade dos edifícios pintados de novo.
Alfama estimula todos os nossos sentidos e activa sensações e memórias para além do campo da visão. Assim, queremos proporcionar aos participantes na Maratona a oportunidade de viverem uma experiência multi-sensorial e desafiamo-los a utilizarem a fotografia não apenas como prolongamento do olhar, mas de todos os sentidos.
INSCRIÇÕES
de 15 Junho a 2 de Julho
PREÇO: 15€ (15-25 Junho) / 20€ (26 Junho-2 Julho)
http://www.app-alfama.org/

Podem consultar o regulamento aqui

Ou ver os premios aqui

Há um ano havia 22 mil lugares que não davam qualquer rendimento por estarem desactivados ou por explorar

O silo automóvel das Portas do Sol, em Alfama, é o mais moderno do país e também o que teve até hoje o pior resultado financeiro para a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL). Só em 2007 o prejuízo rondou os 150 mil uros.
Segundo dados da empresa, cada lugar de estacionamento neste silo rendeu em 2007 por mês menos de 50 euros, num espaço que tem cerca de 20 mil euros por mês de custos de manutenção, avança a Lusa.
Apostada em reduzir o valor dos custos de manutenção, a EMEL está a renegociar o contrato com a empresa responsável pelo serviço.


O silo custou cinco milhões de euros e abriu em 2005 com um sistema de estacionamento automático que apenas exige ao condutor que coloque o carro num elevador e o deixe fechado.
Um moderno sistema automático instalado nos três pisos do silo encarrega-se de estacionar o veículo e de o ir buscar quando chega o dono.
Apesar de ser igualmente um espaço de estacionamento mais seguro do que os clássicos parques de rua, porque não permite a entrada de pessoas, o silo não tem merecido a confiança dos lisboetas.
«Percebemos que as pessoas não tinham muita confiança em deixar aqui o carro, porque o perdiam de vista. Não sabiam o que lhe acontecia», explicou à agência, Diogo Homem, da direcção comercial/marketing da EMEL.
Para minorar esse sentimento de desconfiança foi instalado um painel junto aos dois elevadores onde se pode ver todo o percurso do veículo até chegar ao seu lugar.
Redução das assinaturas mensais


A redução das assinaturas mensais para cerca de metade (até ao final do ano) foi outra das medidas lançadas este mês pela EMEL, passando os passes mensais do público (horário diurno) para 99 euros (custavam mais de 200), os dos comerciantes para 74 e dos residentes 37 euros.
A EMEL tem a seu cargo 50 mil lugares de estacionamento em Lisboa, 3 mil dos quais em 16 parques espalhados pela cidade.
De acordo com documentos da anterior administração a que a Lusa teve acesso, há um ano havia 22 mil lugares que não davam qualquer rendimento à empresa, por estarem desactivados e/ou por explorar.







In Agencia Financeira.




Nota do autor: Este estacionamento, para alem de muito caro, teve durante vários meses um elevador de automóveis avariados, para além de, em algumas situações, o motorista precisa de esperar mais de 10 minutos pela sua viatura. Retirou-se um campo de futebol de 5 que a Câmara prometeu fazer noutro sitio, que ainda esperamos, para haver mais lugar para estacionar. Na verdade, perdeu-se um campo de Futebol e um parque para crianças e arranjou-se apenas 20.000€ de custo de manutenção numa obra de 5.000.000€. Sem palavras.

Lisboa debaixo de terra - O Teatro Romano

O teatro romano, situado em Alfama, na Rua de São Mamede, que é de visita obrigatoria.

Marcha de Alfama 2009

plágio que uma associação de Famalicão que concorreu às marchas antoninas fez à marcha de Alfama 2007

Os unidos de Avidos, os grandes vencedores Marchas Antoninas 2009 Vila Nova Famalicão, plagiaram a marcha de Alfama de 2007. Fatos, musica , letra e foram vencedores, mesmo quando se descobriu que era plagio da Marcha de Alfama.

No Blog www.euvisusei.blogspot.com está este texto:


"Marchas Antoninas visto pelo leitores
"Sê mais esperto do que os outros, se puderes, mas não lhes digas isso"
Philip Chesterfield (1694-1773)

Para os 4 membros do júri que avaliaram as marchas antoninas 2009, especializados em marchas, que de certeza absoluta, viram e ouviram as inúmeras marchas vitoriosas do bairro alfacinha de Alfama ao longo da última década, aqui vai um tónico para lhes avivar a memória. Para muitos, buscar inspiração é copiar. Assim, o caminho fica facilitado.
E tudo se torna mais fácil, quando somos avaliados por um júri com sintomas de Alzheimer. Bom, mas tudo é muito normal num país onde impera o facilitismo.
Enfim, são as chamadas novas oportunidades.
Não é preciso ser inteligente, basta ser esperto.

Marcha de Alfama 2007 (vencedora das Marchas de Lisboa desse ano) versus Marcha de Avidos 2009 (vencedora das Marchas Antoninas de Famalicão – 2009)
Para não falar da música que é uma cópia integral, e da coreografia que é uma colagem parcial, tentem descobrir as enormes diferenças do refrão:

Marcha de Alfama 2007

Toma lá beijinhos e dois abraçinhos
Vem comigo hoje p’ra rua, quero dançar
E se tu quiseres, logo que puderes
Pedimos ao Santo para nos casar.
Toma um manjerico, que este namorico,
Como diz o verso num cravinho de papel,
Tem do Santo a bênção e já todos pensam
Que esta Maria é deste Manel.

Marcha de Avidos 2009

Toma lá beijinhos e dois abraçinhos
Vem comigo hoje p’ra rua, quero dançar
E se tu quiseres, logo que puderes
Pedimos ao Santo para nos casar.
Toma meu amor este manjerico,
Como diz o verso num cravinho de papel,
Tem do Santo a bênção e já todos pensam
Que esta Maria é deste Manel.

São muito diferentes, não são?

Agora pergunto:
Para quê procurar originalidade, queimar os neurónios, se a 300 km a sul temos todas as ferramentas de que precisamos?
Como seria bom que todas as marchas de Famalicão fossem clones das lisboetas. Sem dúvida que a qualidade aumentaria."

Existem direitos de autor, que devem ser respeitados e por isso deve alguem colocar a Associação unidos de Avidos em Tribunal.

Procissão de Santo António

No dia 13 de Junho, no Bairro de Alfama, na data da morte do Santo que todos os lisboetas gostam, realiza-se a Procissão de Santo António. É festejado o dia de Santo António, como feriado na cidade de Lisboa e noutras localidades, pois sabemos hoje em que dia o nosso santo morreu e não temos a certeza em que ano nasceu (1191/1195).
Começa na Igreja de Santo António, passa pela Sé Catedral, Igreja de São João da Praça, Igreja de São Miguel, Capela da Senhora dos Remédios, Igreja de Santo Estêvão, Igreja de São Tiago e volta para a Igreja de Santo António.
Algumas Imagens da Procissão deste ano de 2009.



Santo António e o Menino


São Miguel e o povo

A procissão

São Miguel







Marcha de Alfama-2009

A Marcha Campeã, juntamente com Castelo, do nosso bairro de Alfama

Alfama e Castelo conquistam o primeiro lugar nas Marchas Populares de Lisboa

Pela 12ª vez, em 20 anos, Alfama foi vencedora nas Marchas. Este ano Alfama dividiu o 1º lugar com o Castelo. Depois de uma noite de desfiles na Avenida da Liberdade, Alfama e Castelo foram os bairros vencedores "ex-aequo" do Concurso das Marchas Populares de Lisboa 2009, anunciou o júri.

Madragoa e Marvila ficaram em segundoVárias foram as classificações "ex-aequo", facto que foi salientado com satisfação pelo júri como sinal da "qualidade global sempre crescente" das marchas.

Classificação final:

1.º lugar - Alfama e Castelo

2.º lugar - Madragoa e Marvila

3.º lugar - Bairro Alto

4.º lugar - Bica

5.º lugar - Alcântara

6.º lugar - Olivais

7.º lugar - Mouraria

8.º lugar - Beato

9.º lugar - Alto do Pina, Carnide, Graça e Santa Engrácia

10.º lugar - Baixa e Lumiar

11.º lugar - S. Vicente

12.º lugar - Bela Flor

13.º lugar - Belém

14.º lugar - Campolide

Melhor figurino - Beato, Castelo e Madragoa

Melhor coreografia - Bairro Alto e Castelo

Melhor cenografia - Alcântara e Castelo

Melhor letra - Beato, Madragoa, Marvila e Mouraria

Melhor musicalidade - Alfama

Desfile na Avenida - Alfama

Melhor composição - Bica ("À espera de uma fragata")

Moradores de Alfama estremeceram o Pavilhão Atlântico no desfile das marchas

Cerca de oito mil pessoas fizeram uma enorme festa na primeira das três noites de desfiles das Marchas Populares no Pavilhão Atlântico. O serão terminou em apoteose com a entrada da Marcha de Alfama. Hoje há mais.
A dada altura, junto a um bar ouve-se um sururu e no corredor de cima duas mulheres desatam à cacetada: uma espeta um soco na outra que, por sua vez, não fica quieta e tenta responder. Há povo em redor que parece gostar da cena mas surpreendentemente o conflito é encarado com uma naturalidade incrível pela maioria. Duas mulheres ao soco? Nada de grave. "Eh pá, é a Bela ali à porrada, não é?", comenta um rapaz conhecido por Xanana. "É ela, é", responde outro; e seguem os dois para o bar, como se nada se passasse e tudo aquilo fosse uma cena trivial.
As Marchas Populares vivem deste tipo de episódios que espelham bem a rivalidade em jogo. Muitos defendem que sem estas picardias a tradição não teria metade da piada - como tal, é escusado o paleio hippie.
O desfile das Marchas Populares no Pavilhão Atlântico é uma experiência inolvidável e impressionante. O espectáculo não se resume ao que se passa na arena. Nas bancadas também há encanto. O cenário descreve-se assim: as mulheres, baixinhas e roliças, dançam enquanto gesticulam e berram "Ié ié ié Alfama é que é!". Os maridos, ao lado, bigodes proeminentes, as mãos nos bolsos, mantêm-se mais reservados. A rapaziada mais nova circula em bando e exibe um look sofisticado: argola dourada no ouvido, alguns bonés, muitos penteados à Raul Meireles e um ou outro telemóvel a debitar um ritmo hip-hop.
Cada bairro parece ter a sua zona definida na bancada e nos corredores. Nos metros quadrados de "fronteira" entre cada um trocam-se bocas ou olhares de desconfiança. "Eu sou o Piranha!", apresenta-se um homem de peito inchado pelo orgulho de ver a sua filha Vera Pereira na Marcha do Beato. "Sou do Beato mas reconheço que Alfama é favorita e tem a melhor claque", prossegue Piranha, 45 anos, trabalhador na construção civil e adepto assumido dos Onze Unidos, uma equipa infantil de Futsal "muito conhecida na Internet".
A festa segue noite dentro com desfiles da Marcha Infantil "A voz do Operário", e das Marchas da Baixa, Lumiar, Santa Engrácia, Bela Flor e Beato. Por volta da meia noite entra em cena a Marcha de Alfama. E, aí, o Pavilhão estremece numa ruideira imensa: a claque de Alfama é, de longe, a mais numerosa e festiva. Aliás, a malta de Alfama é muito peculiar: fala alto, é expansiva e cada frase é articulada com um fervor desmesurado. Levam as Marchas muito a sério. Com a voz embebida em veneração e admiração os nativos falam em Carlos Mendonça, responsável por 12 vitórias do bairro nos últimos 20 anos. Consta que é um génio daquelas artes, assim uma espécie de Mourinho das Marchas, pleno de talento e bastante rigoroso com os seus súbditos. Esta edição marca a sua despedida: vai abandonar o seu cargo.
Não é à toa que o homem é admirado: por aquilo que o JN testemunha em mais de duas horas de desfile, a Marcha de Alfama está muito à frente e propõe um espectáculo de alto nível. Não é preciso ser-se especialista na matéria para reparar que os 50 marchantes de Alfama (25 casais) têm a lição bem estudada, movimentam-se numa sincronia incrível, arrasando na cenografia. Todavia, tais qualidades nem sempre são bem recebidas ou assumidas pelas marchas rivais que não raras vezes convivem mal com as vitórias de Alfama
. Para mais, e por aquilo que o JN tem visto, afigura-se pertinente sublinhar que é na Marcha de Alfama que estão as raparigas mais bonitas.
In Jornal de Noticias por CRISTIANO PEREIRA

Ano de depedida de Carlos Mendonça - Ensaiador das Marchas de Alfama




A edição de 2009 fica ainda marcada pela despedida de Carlos Mendonça, ensaiador de Alfama e que já conquistou doze vitórias. A muito se deve a este homem a boa prestação das Marchas de Alfama. O seu profissionalismo, segredo, e bom gosto veio tornar o bairro de Alfama como uma Marcha a ser vista com olhos de orgulho.


Seja qual for o resultado do bairro nas marchas deste ano desde já queremos agradecer ao grande Carlos Mendonça pelo tempo que nos disponibilizou.


A edição deste ano das Marchas Populares de Lisboa orça em cerca de um milhão de euros. Aos 660 mil euros de subsídio da Câmara Municipal de Lisboa (30 mil euros para cada uma das 22 colectividades organizadoras), somam-se mais de 260 mil euros para a logística dos três dias de exibições no Pavilhão Atlântico (próximos dias 5, 6 e 7) e desfile na Avenida da Liberdade (12).
Para o Atlântico são disponibilizados cerca de 7600 lugares por dia e já há bilhetes à venda (seis euros). Na Avenida vão ser montadas várias bancadas, com capacidade para cerca de 3000 lugares sentados. Também já se sabe a composição do júri: Francisco Teófilo (presidente), José Castanheira (cenografia), Dino Alves (figurinos) Duarte Ivo Cruz (letra), António de Brito (música), João Pinto e Rui Graça (apreciação global) e Mafalda Sebastião (representante da EGEAC).
A edição deste ano marca a estreia das Marchas da Baixa e Belém e o regresso dos Mercados. Por parte dos estreantes as expectativas são diferentes: Belém quer fazer boa figura no ano de estreia enquanto a Baixa coloca a fasquia alta e ambiciona os primeiros lugares. Para tal, conta na coordenação com António Escolástico, que no ano passado venceu com Marvila.

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