Diz a lenda popular e romântica que a cidade de Lisboa foi fundada pelo herói grego Ulisses. No entanto, está provado que nessa época os Fenícios viajavam até às Ilhas Scilly e à Cornualha, na Grã-Bretanha, para comprar estanho. Foi fundada uma colónia, chamada Alis Ubbo, que significa "enseada amena" em fenício. Essa colónia estendia-se na colina onde hoje estão o Castelo e a Sé, até ao rio, que chamavam Daghi ou Taghi, significando "boa pescaria" em fenício. Com o desenvolvimento de Cartago, também ela uma colónia fenícia, o controlo de Alis Ubba passou para essa cidade.
Os Gregos antigos tiveram provavelmente na foz do Tejo um posto de comércio durante algum tempo, mas os seus conflitos com os Cartagineses por todo o Mediterrâneo levaram sem dúvida ao seu abandono devido ao maior poderio de Cartago na região nessa época.
Após a conquista a Cartago do oriente peninsular, os Romanos iniciam as guerras de pacificação do Ocidente. A cerca 205 a.C., Olissipo alia-se aos Romanos, lutando os seus habitantes ao lado das legiões. É absorvida no Império e recompensada pela atribuição da Cidadania Romana aos seus habitantes, um privilégio raríssimo na altura para os povos não italianos. Felicitas Julia, como a cidade viria a ser reconhecida, beneficia do estatuto de Municipium, juntamente com os territórios em redor, até uma distância de 50 quilómetros, e não pagava impostos a Roma, ao contrário de quase todos os outros castros e povoados autóctones, conquistados. Foi incluída com larga autonomia na província da Lusitânia, cuja capital era Emeritas Augusta, a actual Mérida (na Extremadura Espanhola).
No tempo dos Romanos, a cidade era famosa pelo garum, um molho de luxo feito à base de peixe, exportado em ânforas para Roma e para todo o Império, assim como algum vinho, sal e cavalos da região.
No fim do domínio romano, Olissipo seria um dos primeiros núcleos a acolher o cristianismo.
Lisboa foi então tomada no ano 719 pelos Mouros provenientes do norte de África. Em árabe chamavam-lhe al-Lixbûnâ. Construiu-se neste período a cerca moura. Só mais de 400 anos depois os cristãos a reconquistariam graças ao primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques e ao seu exército de cruzados, em 1147. O primeiro rei português concedeu-lhe foral em 1179. A cidade tornou-se capital do Reino em 1255 devido à sua localização estratégica. A seguir à reconquista, foi instituída a diocese de Lisboa que, no século XIV, seria elevada a metrópole (Arquidiocese).
No entanto, descobriu-se que a famosa Cerca Moura foi construída sobre um muralha mais antiga, a muralha Romana. Pois, já os romanos amuralhavam as cidades. Tal é visível na muralha da Rua Norberto de Araújo, pelas pedras que parece que têm “barriga”. É uma maneira de fazer muralhas romanas e não árabes. Estes aproveitaram a muralha existente e melhoraram-na, acrescentaram-na, para se protegerem.
Os Gregos antigos tiveram provavelmente na foz do Tejo um posto de comércio durante algum tempo, mas os seus conflitos com os Cartagineses por todo o Mediterrâneo levaram sem dúvida ao seu abandono devido ao maior poderio de Cartago na região nessa época.
Após a conquista a Cartago do oriente peninsular, os Romanos iniciam as guerras de pacificação do Ocidente. A cerca 205 a.C., Olissipo alia-se aos Romanos, lutando os seus habitantes ao lado das legiões. É absorvida no Império e recompensada pela atribuição da Cidadania Romana aos seus habitantes, um privilégio raríssimo na altura para os povos não italianos. Felicitas Julia, como a cidade viria a ser reconhecida, beneficia do estatuto de Municipium, juntamente com os territórios em redor, até uma distância de 50 quilómetros, e não pagava impostos a Roma, ao contrário de quase todos os outros castros e povoados autóctones, conquistados. Foi incluída com larga autonomia na província da Lusitânia, cuja capital era Emeritas Augusta, a actual Mérida (na Extremadura Espanhola).
No tempo dos Romanos, a cidade era famosa pelo garum, um molho de luxo feito à base de peixe, exportado em ânforas para Roma e para todo o Império, assim como algum vinho, sal e cavalos da região.
No fim do domínio romano, Olissipo seria um dos primeiros núcleos a acolher o cristianismo.
Lisboa foi então tomada no ano 719 pelos Mouros provenientes do norte de África. Em árabe chamavam-lhe al-Lixbûnâ. Construiu-se neste período a cerca moura. Só mais de 400 anos depois os cristãos a reconquistariam graças ao primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques e ao seu exército de cruzados, em 1147. O primeiro rei português concedeu-lhe foral em 1179. A cidade tornou-se capital do Reino em 1255 devido à sua localização estratégica. A seguir à reconquista, foi instituída a diocese de Lisboa que, no século XIV, seria elevada a metrópole (Arquidiocese).
No entanto, descobriu-se que a famosa Cerca Moura foi construída sobre um muralha mais antiga, a muralha Romana. Pois, já os romanos amuralhavam as cidades. Tal é visível na muralha da Rua Norberto de Araújo, pelas pedras que parece que têm “barriga”. É uma maneira de fazer muralhas romanas e não árabes. Estes aproveitaram a muralha existente e melhoraram-na, acrescentaram-na, para se protegerem.
1 comentário:
Parabéns Helder!
Está belíssimo este blogue!
Agora tens de o registar nos vários apontadores (google, sapo, clix, blogs.pt, etc) porque é bastante difícil de achar para quem não souber a morada, o que é pena.
Qualquer dia, anexamos o teu blogue para o sítio da APPA...
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