Ao ler o jornal Sol do sabado dia 21 de Julho com a noticia de que o Tribunal de contas arrasa a gestão da Administração do Porto de Lisboa (APL), considerando que existe “ponderação para eventual procedimento criminal”.
A razão para tal conclusão é a seguinte:
Em primeiro lugar uma divida, provocada pelas três administrações do porto de Lisboa, entre 2002 e 2006, no valor de 20 milhões de Euros.
Em segundo lugar a APL (empresa publica) não consegue cobrar da Lisboagaz (empresa publica) e da Refer (empresa Publica) uma divida global de 940 mil Euros. Estranho estando a falar de dívidas de várias empresa publicas para outras empresas publicas.
Em terceiro lugar, a APL não sabe aquilo que gere, nem temo levantamento topográfico das zonas concessionadas. O que vem mostrar que esta empresa não tem organização para poder concessionar zonas que nem sabe se lhe pertencem. Faltando segundo o tribunal de contas cobrar cerca de 5 milhões de Euros referentes a taxas de áreas concessionadas.
Em quarto lugar, o Estado ainda não estipulou a compensação, muito menos pagou, a desvinculação de espaços afectos à Expo 98. Não tendo a APL feito nada para que o valor fosse estipulado e pago.
Em quinto lugar, considera ruinosa para a APL (e para Lisboa –considero eu) a afectação dos terrenos junto ao Cais do Sodré para duas agências europeias. Ficando o ónus de construção para a APL, no valor total de 32,3 Milhões de Euros.
Em ultimo lugar, uma empresa com tantas dividas, não compreende o Tribunal de Contas e os cidadãos, como poder ter afectado 800 mil Euros para a compra de viaturas para a administração de quadros superiores.
É esta empresa que diz pretender rejuvenescer a zona ribeirinha, não ceder a interesses imobiliários e criar uma zona aprazível?
Muitas duvidas me deixa a noticia publicada. Penso que tudo o que se fizer na zona ribeirinha devia ser apresentado aos lisboetas para poderem discutir e aprovar o que a classe politica decide. Já estamos fartos de aceitar as obras efectuadas como facto consumado. Já oiço os lisboetas a criticarem o que se passa no Cais do Sodré mas a dizerem que o Estado manda e nada podemos fazer.
Acontece que as pessoas esquecem que o estado somos todos. O estado existe porque os contribuintes existem. Os políticos existem porque cidadão votantes existem. As coisas existem porque nós deixamos e não criticamos. Não utilizamos o nosso direito de criticar, falar das coisas, de nos manifestar. Estamos dentro do nosso casulo e nada achamos que podemos fazer. Por isso é que os políticos acham que podem fazer tudo e quem não está na politica critica e tem inveja de não estar naquele lugar. Esquecendo todos que a politica é uma palavra de origem grega que quer dizer actividades relativas à polis (ou sociedade). A politica não é fazer o que se quer mas trabalhar para a polis, para a sociedade – Algo que todos se esqueceram.
A razão para tal conclusão é a seguinte:
Em primeiro lugar uma divida, provocada pelas três administrações do porto de Lisboa, entre 2002 e 2006, no valor de 20 milhões de Euros.
Em segundo lugar a APL (empresa publica) não consegue cobrar da Lisboagaz (empresa publica) e da Refer (empresa Publica) uma divida global de 940 mil Euros. Estranho estando a falar de dívidas de várias empresa publicas para outras empresas publicas.
Em terceiro lugar, a APL não sabe aquilo que gere, nem temo levantamento topográfico das zonas concessionadas. O que vem mostrar que esta empresa não tem organização para poder concessionar zonas que nem sabe se lhe pertencem. Faltando segundo o tribunal de contas cobrar cerca de 5 milhões de Euros referentes a taxas de áreas concessionadas.
Em quarto lugar, o Estado ainda não estipulou a compensação, muito menos pagou, a desvinculação de espaços afectos à Expo 98. Não tendo a APL feito nada para que o valor fosse estipulado e pago.
Em quinto lugar, considera ruinosa para a APL (e para Lisboa –considero eu) a afectação dos terrenos junto ao Cais do Sodré para duas agências europeias. Ficando o ónus de construção para a APL, no valor total de 32,3 Milhões de Euros.
Em ultimo lugar, uma empresa com tantas dividas, não compreende o Tribunal de Contas e os cidadãos, como poder ter afectado 800 mil Euros para a compra de viaturas para a administração de quadros superiores.
É esta empresa que diz pretender rejuvenescer a zona ribeirinha, não ceder a interesses imobiliários e criar uma zona aprazível?
Muitas duvidas me deixa a noticia publicada. Penso que tudo o que se fizer na zona ribeirinha devia ser apresentado aos lisboetas para poderem discutir e aprovar o que a classe politica decide. Já estamos fartos de aceitar as obras efectuadas como facto consumado. Já oiço os lisboetas a criticarem o que se passa no Cais do Sodré mas a dizerem que o Estado manda e nada podemos fazer.
Acontece que as pessoas esquecem que o estado somos todos. O estado existe porque os contribuintes existem. Os políticos existem porque cidadão votantes existem. As coisas existem porque nós deixamos e não criticamos. Não utilizamos o nosso direito de criticar, falar das coisas, de nos manifestar. Estamos dentro do nosso casulo e nada achamos que podemos fazer. Por isso é que os políticos acham que podem fazer tudo e quem não está na politica critica e tem inveja de não estar naquele lugar. Esquecendo todos que a politica é uma palavra de origem grega que quer dizer actividades relativas à polis (ou sociedade). A politica não é fazer o que se quer mas trabalhar para a polis, para a sociedade – Algo que todos se esqueceram.
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