"O candidato do PS a presidente da Câmara insurgiu-se hoje contra os projectos da Administração do Porto de Lisboa de construir centros de congressos e comercial, dizendo que esta entidade não pode comportar-se como autarquia "sombra".
"O Porto de Lisboa não pode ser uma Câmara Municipal sombra e tem de ser posto no seu devido lugar", declarou António Costa no final de um passeio de barco pelo rio Tejo, em que participaram vários empresários do sector do turismo.
No seu discurso, o candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa criticou duramente os projectos da Administração do Porto de Lisboa no sentido de construir um centro comercial na zona de Santa Apolónia e um centro de congressos nos terrenos da Docapesca.
António Costa afirmou que tem de ser mudada a relação com entre a autarquia e a Administração do Porto de Lisboa, cabendo a esta última entidade "fazer aquilo que sabe fazer, que é a actividade portuária".
Na perspectiva do candidato socialista, tanto a construção do centro comercial, como do centro de congressos, "são duas iniciativas mal pensadas e próprias de quem não sabe o que é gerir a cidade".
"É um erro o Porto de Lisboa pretender fazer um centro de congresso quando a Associação Industrial Portuguesa já tem um projecto idêntico. Por outro lado, não aproveitar o novo terminal de cruzeiros próximo do Terreiro do Paço para revitalizar a baixa, fazendo antes um centro comercial para concorrer com a baixa, é também um erro", sustentou.
Segundo Costa, o Porto de Lisboa "deve dedicar-se à actividade de mercadorias e de passageiros e a Câmara deve dedicar-se a planear e a gerir a cidade".
"A partir do momento em que a Câmara tiver autoridade política, estou certo que o Porto de Lisboa vai ser posto no seu lugar, devolvendo à autarquia as competências que não pode continuar a desempenhar", acrescentou.
Numa acção de campanha em que estiveram presentes o presidente do Instituto de Turismo de Portugal, Luís Patrão, o presidente da Parque Expo, Rolando Borges Martins, e vários empresários do sector do turismo (casos de André Jordan, António Trindade, Jorge Rebelo de Almeida e Alexandre Almeida), o candidato do PS apontou três prioridades para o sector do turístico da capital.
Em primeiro lugar, Costa defendeu que a Câmara tem de "articular estratégias" com outras entidades ao nível regional, com o Estado e investidores.
"A Câmara tem de adoptar um programa de simplificação administrativa (o Simplis), de forma a agilizar e racionalizar a análise dos processos", adiantou.
Como terceira prioridade imediata, o candidato socialista prometeu apostar "na qualidade do espaço público -pequenas coisas que são indispensáveis à imagem da cidade".
"Podemos ter muitos hotéis de cinco estrelas, mas se a cidade não estiver cuidada nunca terá imagem de qualidade", sustentou."
"O Porto de Lisboa não pode ser uma Câmara Municipal sombra e tem de ser posto no seu devido lugar", declarou António Costa no final de um passeio de barco pelo rio Tejo, em que participaram vários empresários do sector do turismo.
No seu discurso, o candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa criticou duramente os projectos da Administração do Porto de Lisboa no sentido de construir um centro comercial na zona de Santa Apolónia e um centro de congressos nos terrenos da Docapesca.
António Costa afirmou que tem de ser mudada a relação com entre a autarquia e a Administração do Porto de Lisboa, cabendo a esta última entidade "fazer aquilo que sabe fazer, que é a actividade portuária".
Na perspectiva do candidato socialista, tanto a construção do centro comercial, como do centro de congressos, "são duas iniciativas mal pensadas e próprias de quem não sabe o que é gerir a cidade".
"É um erro o Porto de Lisboa pretender fazer um centro de congresso quando a Associação Industrial Portuguesa já tem um projecto idêntico. Por outro lado, não aproveitar o novo terminal de cruzeiros próximo do Terreiro do Paço para revitalizar a baixa, fazendo antes um centro comercial para concorrer com a baixa, é também um erro", sustentou.
Segundo Costa, o Porto de Lisboa "deve dedicar-se à actividade de mercadorias e de passageiros e a Câmara deve dedicar-se a planear e a gerir a cidade".
"A partir do momento em que a Câmara tiver autoridade política, estou certo que o Porto de Lisboa vai ser posto no seu lugar, devolvendo à autarquia as competências que não pode continuar a desempenhar", acrescentou.
Numa acção de campanha em que estiveram presentes o presidente do Instituto de Turismo de Portugal, Luís Patrão, o presidente da Parque Expo, Rolando Borges Martins, e vários empresários do sector do turismo (casos de André Jordan, António Trindade, Jorge Rebelo de Almeida e Alexandre Almeida), o candidato do PS apontou três prioridades para o sector do turístico da capital.
Em primeiro lugar, Costa defendeu que a Câmara tem de "articular estratégias" com outras entidades ao nível regional, com o Estado e investidores.
"A Câmara tem de adoptar um programa de simplificação administrativa (o Simplis), de forma a agilizar e racionalizar a análise dos processos", adiantou.
Como terceira prioridade imediata, o candidato socialista prometeu apostar "na qualidade do espaço público -pequenas coisas que são indispensáveis à imagem da cidade".
"Podemos ter muitos hotéis de cinco estrelas, mas se a cidade não estiver cuidada nunca terá imagem de qualidade", sustentou."
Esperemos que não tenha fraca memória e que lute com toda a força para que os maus planos da Administração do Porto de Lisboa, contra a própria cidade não sigam em frente.
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