Às vezes quando ando por Alfama vem-me o passado à consciência. Daquilo que o Bairro era e hoje se tornou diferente. As mesmas paredes mas com um conteúdo diferente.
Tenho saudade das crianças que brincavam no largo das ratas. Os campeonatos que se faziam naquele largo (largo das alcaçarias). Tenho saudades das crianças que brincavam ao jogo do elástico.
Tenho saudade de nunca estar sozinho. De todas as pessoas me conhecerem pelo nome. Da cusquice da vizinha, que tinha de saber com quem eu namorava. Tenho saudade dos abraços e beijos das varinas que me deixavam coberto de escamas. Tenho saudade de tratar os vizinhos como família, pois entre nós existia um relacionamento mais forte do que o de sangue.
Tenho saudades do bairro que nunca se calava, das zangas dos vizinhos que logo de seguida eram esquecidas.
Tenho saudades deste bairro. Mas já diz o povo recordar é viver e portanto a minha Alfama de antigamente continua viva no meu coração.
Tenho saudade das crianças que brincavam no largo das ratas. Os campeonatos que se faziam naquele largo (largo das alcaçarias). Tenho saudades das crianças que brincavam ao jogo do elástico.
Tenho saudade de nunca estar sozinho. De todas as pessoas me conhecerem pelo nome. Da cusquice da vizinha, que tinha de saber com quem eu namorava. Tenho saudade dos abraços e beijos das varinas que me deixavam coberto de escamas. Tenho saudade de tratar os vizinhos como família, pois entre nós existia um relacionamento mais forte do que o de sangue.
Tenho saudades do bairro que nunca se calava, das zangas dos vizinhos que logo de seguida eram esquecidas.
Tenho saudades deste bairro. Mas já diz o povo recordar é viver e portanto a minha Alfama de antigamente continua viva no meu coração.
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